Linhas soltas, asas rasgadas

Freedom is just chaos with better lighting.

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domingo, maio 29, 2005

Sozinha

Home, where I wanted to go... Eu em casa (neste caso, minha casa sendo - ainda - Palotina) e todo mundo saiu por algumas horas... Paz ou solidão, a questão é totalmente relativa. Não me faz mal ficar sozinha. Absolutely. Até que é bom.
Família também é bom, na maioria das vezes. Minha mãe é uma coisa, só ela sabe ser tão divertida em simplesmente todos os momentos que se fala com ela. Não tem pra ninguém. E meu pai não existe, ele é o cara mais admirável e mais sussa (sim, de sossegado) que há neste mundo mundo vasto mundo. Minha irmã tem lá seus deslizes e tem me deixado meio na mão (ok, desculpa... mea culpa!) mas a gente ainda se vê como aquelas duas menininhas iguaizinhas que escreviam juntas e faziam absolutamente tudo juntas também. O resto é resto. Meus irmãos têm cada um sua respectiva vida, e atualmente estou um pouco que vendo de fora o que ocorre nelas. They've locked me outside, but that's ok. I guess it's just normal.
Então... E eu com esses mil planos e projetos e objetivos e preocupações e problemas (alguns inventados apenas) na minha cabeça, permitindo-me uns diazinhos de alívio imediato. Por uns instantes que seja, eu precisava disso. As próximas semanas vão ser punk, já dizia o outro... Neste caso, não vai ser tão fácil estar sozinha.
Mas tudo bem. Se o sentido de sozinho é estar consigo mesmo, tudo bem. Agora, se o verdadeiro significado é que ninguém suporta sua presença, aí já é algo com que começar a se preocupar. Teve essa pessoa que me perguntou esses dias se eu tinha namorado. Não. Isso importa? Que é que importa, anyway? Será que isso diz alguma coisa a meu respeito? Um desvio de personalidade, um defeito ou qualidade??? Quem é que sabe dessas coisas... Se há tantos como eu, por que é que vou me sentir só?
Enfim, por enquanto vai ser isto. Devo voltar na próxima semana após a gravação do famoso auto-retrato, para o qual estou ainda criando coragem pra criar algo razoavelmente interessante. Se tudo correr como o planejado, tudo bem. Queria fazer algo legal, just for once.
See you soon, guys! Take care ;-)

segunda-feira, maio 23, 2005

New ways

Novos caminhos, mais coisas a fazer... Começo pelas novidades, por via de regra: meu roteiro (Ininterrupto) foi aceito e vou dirigi-lo também... em película - Deus me acuda! Preocupações a parte, era o que eu queria. Agora aguenta :-)
O resto se resolveu quase tudo. Continuo talvez introspectiva demais para o gosto das pessoas que me cercam, continuo em um dilema labiríntico sobre o que fazer de meu auto-retrato (projetos, projetos... é só o que se passa por aqui) e continuo tentando entender as outras pessoas - sem sucesso na empreitada.
E é verdade sim. Vai sempre existir o refúgio de um bom filme ou um bom livro ou o que quer que seja que me permita parar por alguns momentos e me inspirar pra algo que preste. Assim é com (quase) todo mundo, afinal.
A próxima não há de demorar tanto. See you soon.

sábado, maio 07, 2005

To Space Monkey

Hey you! Parece-me que vc é a única pessoa a ler isto aqui, então agora vou dedicar umas palavras a meu mais dedicado amigo... Pois é, valeu pelo apoio, ando mesmo precisando. Marrocos e um pouco de paz de espírito... Sounds great to me! O fato é o seguinte... Não sei se são só hormônios ou as coisas andam mesmo de cabeça pra baixo ultimamente. As razões, várias: 1- Gravei um videoclipe dia desses... Quase cometi muitos homicídios contra uma mesma e insuportável pessoa. Sim, aceito sua oferta e já estou lhe contratando oficialmente como assassino profissional. Mas vem cá, vc tem algum método para dar cabo de antas patagônicas? 2- Metade da cidade me deve dinheiro, a outra metade (ou quase) é a galera a quem eu devo. Se a primeira parcela resolvesse me pagar as inadimplências, o mundo seria um lugar muito mais lindo e fácil de se viver. Esse monstrinho verde devorador de ilusões... 3- Se eu tivesse o mínimo de bom senso de entregar meus melhores sentimentos a pessoas que valessem a pena, não precisaria passar por fossas como essa em que agora me encontro mergulhada até o pescoço (nem o tímido solzinho curitibano pra me aquecer). Lembre-me no futuro de confiar apenas em quem é digno de confiança, e esperar apenas aquilo que é possível de ser conseguido. O coração é o órgão mais burro do corpo humano, definitivamente. 4- Meu filme teoricamente ainda não está terminado. Que grande diretora eu sou, tendo deixado as imagens a mercê de terceiros... Agora, os estresses da finalização. Isso é pra vc aprender a ser menos ingênua, dona Katia. Mas isso acaba em dois dias, custe o que custar (nossa!) 5- Problemas de convivência tudo bem, mas algumas vezes tenho pensado seriamente que adoraria morar em uma silenciosa ilha deserta, a uma distância segura da civilização e tendo como companhia apenas uma boa coleção de DVDs, uma bibilioteca particular e muitas folhas em branco. Agora o último tópico- Amanhã é o dia das mães e não estou perto da minha, o que é realmente muito deprimente depois de dois anos fora do país. Bem, aqui está. Depois disso, prometo passar no mínimo um século e tanto sem reclamar de nada. Desabafos por escrito são muito mais incompreensíveis. Nada se compara ao poder libertador do teclado de um computador :-) See ya, man!

segunda-feira, maio 02, 2005

Gelo

Prometo não falar do clima hoje... Mas que frio, puta que pariu!!! Enfim, venho através deste humilde blog mais vez falar de assuntos mundanos e desinteressantes que afetam a maioria de nós pobres mortais, como perguntas sem resposta para questões primordiais. E não, não estou falando da hipótese de existência de vida fora da terra ou de quem diabos construiu as pirâmides do Egito. Falo de um assunto delicado e tão banal quanto a esperança, por exemplo. Não tem por que acreditar em doçura ou pureza hoje em dia... E olha que eu costumava ser bastante ingênua a esse respeito. Mas a verdade, e o triste fato, é que simplesmente não entendo as pessoas! Primeiro vc olha para o lado e pensa que encontrou alguém ou alguéns a quem vale a pena conhecer mais a fundo, mas aí (nem bem passaram-se dez minutos ou duas semanas) vem a realidade e esmaga vc com as coisas verídicas sobre a(s) supra-mencionada(s) pessoa(s). Como o fato de que nada além da antipatia é geralmente real ou mútuo, e que tudo que a gente imagina florido fica mergulhado em uma gelada poça de lama após aquela chuva habitual do cinzento céu curitibano. Enfim, acho que voltarei a concentrar-me em política externa ou filosofia racionalista, ou ainda em arte renascentista. Vale muito mais a pena. Ao menos posso ter certeza de que o velho DaVinci jamais me deixará na mão em uma noite congelante nesta cidade estranha. Então, sei lá... brindemos ao fim do calor com um chá bem inglês. Até...


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