Linhas soltas, asas rasgadas

Freedom is just chaos with better lighting.

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quarta-feira, abril 27, 2005

Metafísica

Ok, não me venha com isso quando o clima está nesse pé. O frio é bem mais que físico e a vontade de ficar na cama idem. Ninguém merece Curitiba! Convenhamos... ao menos um sistemazinho de calefação seria requisito mínimo... Mas a gente reclama demais. Brasil e suas praias (acabando de voltar de uma, deixo-me influenciar) e a total inexistência de terremotos os vulcões ou furacões ou ondas gigantes que sejam. Somos um povo privilegiado, abençoado por Deus e etc. Não contestarei, mas valha-me Ele... o clima de Curita é simplesmente absurdo!
Pois bem, graças a essas infelizes circuntâncias meteorológicas minha cabeça nega-se a pensar em nada mais de útil, nem ao menos algo crítico ou extremamente brilhante pra escrever. A quem devo processar por lack of inspiration??? Hein, hein?
Well well... Então vamos a elas. As novidades, se é que alguém se importa: gravação de um videoclipe com pessoas demais e tempo de menos, projeto de um novo roteiro (original?) e mudança de mais uma pro cafofo da Mal. Floriano... As coisas vão se encaminhando para um final feliz, há de se concordar. O sol voltará a brilhar, acreditemos com fé. Muita, por favor.
Tá, agora me fala quando é a viagem lá pra terra do Iñárritu, que estou dentro. See ya!

quinta-feira, abril 21, 2005

A passeio

Um vôo breve antes da viagem pra Floripa (Placebo aqui vamos nós!!!)
Mal consigo manter meus olhos abertos - a vaidade é a mãe dos vícios...
Algumas coisas desagradáveis acontecendo, muita coisa boa pra compensar.
A estorinha de ontem foi realmente ouvida por mim diretamente da recepção do Reino Encantado da AICC. Despudoradamente baseada em fatos reais... de outras pessoas :-)
Felizmente ainda estou de pé. Infelizmente, não por muito tempo. Bom feriado, bye!

terça-feira, abril 19, 2005

Under pressure

Por livre e espontânea pressão, aqui vai mais um post para juntar-se ao pergaminho de pensamentos soltos e talvez vazios deste blog sem grandes pretensões ou louváveis motivos.
Lá fora um carinha resolve seu relacionamento (pelo celular... tempos modernos) e em um tom de voz muitíssimo claramente audível. Mas por que você fez isso? Eu vi você com ele a noite inteira... Você não sabe o que tá fazendo comigo... Por que que ficou conversando a noite inteira? Nem veio pra aula, nem veio pra aula... ai ai... Não foi ninguém daqui que me falou, você tá louca... E você quer que eu fique como? Você não pensa mesmo em mim, né? Vai se foder, eu não duvido de nada de você... Que nem a outra vez que você ficou com ele... A outra vez, quando a gente começou a namorar... Entendeu? E por aí vai, noite afora lá fora. Pelo celular, believe me. Tempos modernos, já viu.
E poderia ser eu. Ou não? Porque acontece. Ou não? De você se dividir como um vaso de vidro que se foi ao chão e espatifou-se em mil pedacinhos distintos, cada um criando sua própria individualidade e vontade. O desejo é muito amigo do erro. Mas como diria (e com grande razão) o infeliz deste episódio... foda-se. Quando há sentimentos em jogo, mais cedo ou mais tarde alguém se fode mesmo. E poucos se salvam.
Só pra constar: eu ainda acredito em sentimentos sinceros e pessoas transparentes.

sexta-feira, abril 15, 2005

Dia de filmagem

Dia cheio. Muita gente de saco cheio. Mas vambora. Pegar equipamento, encontrar pessoal, marcar atores, gravar. Levar esporro, dar esporro, manter a calma, gravar. Iluminar, correr, comer, gravar. Ninguém merece o estresse, ninguém espera uma era pra gravar.
Hurry up and wait. Gravar ou não gravar, eis a questão.
Tudo bem. Vai e não vai ser assim. A gente começa ao meio-dia.

segunda-feira, abril 04, 2005

Outra poética

Aquela noite
A insatisfação, essa víbora
O descontentamento, esse demônio
Um sono diurno, um abuso
Dedos finos tateiam a bruma
Encontram alma fora de uso
Jogada ao canto mais fundo
Em meio a teias e areias
Pouco mais e sinto um baú
Trancado, doente. Desobediente
No qual descansa, silencioso
Coração cortado ao meio
Quebradiço, relógio parado
Fatalmente abandonado
A dormência, essa serpente
O veneno, esse sono
Que é feito daquela metade?
Parte de algo que secou...
Esquecido está o sótão
Guarda memórias, suspira então
Eu sei, tornarei-me alucinação
Sou quem prefere ver com a razão
O sofrimento, esse menino arteiro
Esquecimento, esse vento ligeiro


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