Linhas soltas, asas rasgadas

Freedom is just chaos with better lighting.

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quinta-feira, novembro 20, 2008

Animator vs Animation

quarta-feira, novembro 12, 2008

Humor me

Fun to read: Pixipets :-)

segunda-feira, novembro 03, 2008

Vida (and everything related to it)

Na véspera de finados, perdi um conhecido. Minha irmã perdeu um grande amigo. Alguma garota perdeu o amor de sua vida. Uma mãe perdeu o filho querido, Tiaguinho.
Quando eu soube do acidente, a sensação foi de horror. Só que na realidade, não consigo assimilar. Se as coisas acontecem longe, parece que não aconteceram de verdade. Como meu amigo Paulo, que um dia passou por aqui e ficou doente sozinho, foi embora sozinho. Vejo o aniversário dele se aproximando no orkut, e até a comunidade que ele criou pra mim ainda está lá. Lembro das vezes em que me irritei com a inconveniência dele, mas em troca recebia sempre um carinho incondicional. No fundo, ainda fico imaginando que ele está em algum lugar lá em Porto Alegre, operando uma câmera e enchendo o saco dos outros.
Quando eu era pequena, podia contar nos dedos o número de pessoas que havia perdido (duas, para ser exata: meus avôs). À medida em que os anos passaram, fui acrescentando nomes à lista, que a cada dia me parece mais assustadora. Mas por que o susto, se essa é a única coisa absolutamente inevitável na existência humana?
Temos medo do esquecimento. Depois de tudo, o que fica mesmo é a lembrança que deixamos para quem vive. Ou não. Isso quer dizer que temos a obrigação de fazer coisas extraordinárias para sermos lembrados? Talvez. De minha parte, não tenho intenção de deixar arrependimentos. E ainda assim... de quantas coisas eu me arrependeria se tudo acabasse amanhã?


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