Linhas soltas, asas rasgadas

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quinta-feira, março 31, 2005

Uma poética

Borboleta
Cedo ou tarde
Todos os homens
Que levam armas
São covardes
Todas as pessoas
Que sofrem presas
São livres
Por natureza
Todas as palavras
Efêmeras
São de fato
Eternas
Mas disfarçadas
Apenas um dia
É o bastante
Para esquecer
Um instante
Todo o tempo
É feito de tanto
Remorso
E no entanto
Ainda ouve-se
O farfalhar
Das aveludadas
Asas azuis
Do futuro.
(by Katinha)

domingo, março 20, 2005

Memórias de uma sem asas

Sol tórrido em um domingo maçante. Trabalho a fazer. Poderia ser de outra maneira. Deveria.
Mas espere, mudança de planos: posso começar o relato (de ontem) de forma quase blasé, como:
Ah, as noites que se passam em uma cidadezinha provinciana sem algo realmente interessante pra se fazer! Não admira que os domingos tenham ares tão depois-de-amanhã...
Or better, para contar o que ocorreu no Sábado sem quebrar o tom pseudo-humorístico:
Saldo da noite ficando em mil e uma paradas pra dar em nada, um porre de suco de laranja que ninguém merece, três desencontros que se fossem combinados ninguém acreditaria, duas idéias geniais para o próximo projeto que obviamente jamais sairão da minha cabeça (que dirá do papel)...
Mas posso ainda recorrer a um tom otimista, o que de fato seria até mais justo, especialmente considerando-se as circunstâncias:
Amigas são pra essas coisas. Bares foram feitos para essa finalidade. Celulares fazem entender a que vieram. Vento torna as coisas incrivelmente mais poéticas (e vá lá, cinematográficas). Foi ótimo a passada daquela nuvem (aquela em particular, não as cinzentas da sempre nublada Curita) por aqui. E é bom lembrar: I see you soon!
Pra quem entender isso aqui, congrats! Pra quem não entender, parabéns pela paciência e volte sempre :-)

quinta-feira, março 17, 2005

Mais um

Tem dias em que realmente não vale a pena se permitir pensar demais. Taí o que me aconteceu hoje. Desgaste desnecessário de neurônios devia ser proibido por decreto... Trabalhar devia ser um ato abolido por respeito aos direitos humanos. Paz para mim, por favor! Hoje não me sai mais nada da cabeça... Foi mais um, mas só pra constar. See ya!

terça-feira, março 15, 2005

E fez-se a luz...

Bem, aqui vai... Graças a um (0u mais que um, sei lá) empurrãozinho amigo, rendi-me ao sistema. Não sei nem se vale a pena escrever algo que talvez ninguém sequer chegue a ler, mas anyway.
Sou daquelas que têm diário desde os 10 meses de idade (ok, exageros à parte... 10 anos não seria atirar muito longe), então nem posso usar a desculpa de ter criado isso aqui pra incentivar em meu coraçãozinho sedentário o amor pela palavra escrita. De repente a serventia está em ver no que dá.
De repente, muito provavelmente, minha esperança (não tão) secreta é a de que uma boa idéia possa aparecer em meio a esse monte de nonsense. É ver pra crer, mas por incrível que pareça ainda há quem tenha um bom punhado de fé hoje em dia. A minha é no futuro - coisas de uma boa aquariana...
Então se alguém algum dia, daqui a um zilhão de anos, resolver fuçar na tremenda quantidade de lixo jogada nesta teia de horrores e estranhas belezas que é a net, quem sabe encontre uma ou duas frases minhas. Só isso talvez já baste. E se não for o suficiente... oras, nunca vai ser mesmo. O divertido é ir atrás do que realiza, do que faz os seus (os meus) olhos se abrirem para tudo quanto há no mundo. É isso.


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