Boemia curta
Tenta encontrar as palavras
O poeta e seu suspiro
Finge de passarinho
O poeta e a caneta
Confere-se de mansinho
O poeta arquiteta
Percebe que foi
O poeta se fora
Pensava, tentava
O nada na estrada.
Cadê a palavra
Original?
As frases de força
Imortal?
Cadê sua folha
Bem rabiscada?
Mas não o branco
Não o branco...
Tenta encontrar escrita
O poeta medita
Diz-se manco
O poeta sem versos
Em dias adversos
O poeta e seu suspiro
Pega a arma e dá-se um tiro
O poeta e seu suspiro
Finge de passarinho
O poeta e a caneta
Confere-se de mansinho
O poeta arquiteta
Percebe que foi
O poeta se fora
Pensava, tentava
O nada na estrada.
Cadê a palavra
Original?
As frases de força
Imortal?
Cadê sua folha
Bem rabiscada?
Mas não o branco
Não o branco...
Tenta encontrar escrita
O poeta medita
Diz-se manco
O poeta sem versos
Em dias adversos
O poeta e seu suspiro
Pega a arma e dá-se um tiro
2 Comments:
Puxa... parece os filmes da AIC:
Boemia, morte e alguém que tenta escrever a obra da sua vida...
Muito bacana, Katia!
Simples, sucinto... e mostra de que muitas vezes não é preciso ir longe para encontrar as palavras.
Espero apenas que a boemia deste pretenso escritor, por enquanto apenas leitor, não seja tão curta - medito em frente a minha página ainda branco - ou melhor, em ocre...
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