Era uma vez
Um gato escocês
Que não via a hora
Do fim do mês
Para ir-se embora
Dobrar a esquina
Da vida afora
Queria outra sina
O gato infeliz...
Só estupidez!
Bem no seu nariz
(Vejam vocês)
Estava o destino
A ele acenando
Travesso menino
E o gato buscando
Tão tolo, um nada
Em trilha adversa
E esburacada
Termino a conversa
Contando até três
Isso aconteceu
Mais de uma vez
Quem sabe não sou eu
Quem sabe é Deus
E os erros seus
O gato comeu
Que não via a hora
Do fim do mês
Para ir-se embora
Dobrar a esquina
Da vida afora
Queria outra sina
O gato infeliz...
Só estupidez!
Bem no seu nariz
(Vejam vocês)
Estava o destino
A ele acenando
Travesso menino
E o gato buscando
Tão tolo, um nada
Em trilha adversa
E esburacada
Termino a conversa
Contando até três
Isso aconteceu
Mais de uma vez
Quem sabe não sou eu
Quem sabe é Deus
E os erros seus
O gato comeu
1 Comments:
...e você diz que o poético sou eu?
Eu tenho minhas desavenças com a poesia: não gosto dela e vice-e-versa.
Mas tem um local sagrado em que mantenho uma certa paz com as rimas, que é no aspecto infantil delas.
Tenho um caso de amor, paixonite daquelas avassaladoras, com rimas infantis.
Sempre que nos encontramos rola aquela química, aquela faísca, e quando menos posso ver, já estamos cantando juntos, de mãos dadas pelos campos floridos.
Mas aí vem você com essa sacanagem de esconder verdade e profundeza dentro da inocência da cantiga, me fazendo trair minha velha confidente depois de tantos casos mal-resolvidos.
Caro cupido palotino, afaste-se de mim com teu pecado e por favor me deixe na inocente ignorância infantil, que me roubou o coração algumas vidas atrás.
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