Monólogo interior
- E aí, está estudando?
- O possível, no tempo que me sobra.
- Não é suficiente. Já chegou em Física?
- (paula silenciosa) Eu... ainda...
- Claramente, você não tem noção das prioridades. O seu futuro brilhante não vai acontecer por um passe da mágica, espero que entenda.
- Entendo perfeitamente.
- Claro que sim. E não move os bracinhos pra fazer coisa nenhuma a respeito.
- Caso não tenha percebido, o trabalho está me sobrecarregando, então é meio difícil ficar até duas da manhã todo dia sem desanimar.
- Sei. E quantos perdedores se dão essa desculpa? Você tem idéia do talento desperdiçado? Vai se entregar assim, é?
- Não estou me entregando. É a simples realidade.
- A realidade é complexa. Mas parabéns pelo auto-controle. Eu, na sua situação, estaria arrancando os cabelos.
- Você não tem cabelos. E não me importa, eu sei da minha vida.
- Sabe. Certo.
- Certo. Agora vai embora.
- Tudo bem. Não é a primeira pessoa que pede pra sua consciência lhe deixar em paz. Nem vai ser a última.
- Que bom. O que ainda está fazendo aqui?
- Não consigo ir embora.
- Por quê? Não estou prendendo ninguém.
- Você não. Seu amigo aí, o insconsciente.
- Manda ele ir estudar Matemática, e sai logo da minha frente.
- O possível, no tempo que me sobra.
- Não é suficiente. Já chegou em Física?
- (paula silenciosa) Eu... ainda...
- Claramente, você não tem noção das prioridades. O seu futuro brilhante não vai acontecer por um passe da mágica, espero que entenda.
- Entendo perfeitamente.
- Claro que sim. E não move os bracinhos pra fazer coisa nenhuma a respeito.
- Caso não tenha percebido, o trabalho está me sobrecarregando, então é meio difícil ficar até duas da manhã todo dia sem desanimar.
- Sei. E quantos perdedores se dão essa desculpa? Você tem idéia do talento desperdiçado? Vai se entregar assim, é?
- Não estou me entregando. É a simples realidade.
- A realidade é complexa. Mas parabéns pelo auto-controle. Eu, na sua situação, estaria arrancando os cabelos.
- Você não tem cabelos. E não me importa, eu sei da minha vida.
- Sabe. Certo.
- Certo. Agora vai embora.
- Tudo bem. Não é a primeira pessoa que pede pra sua consciência lhe deixar em paz. Nem vai ser a última.
- Que bom. O que ainda está fazendo aqui?
- Não consigo ir embora.
- Por quê? Não estou prendendo ninguém.
- Você não. Seu amigo aí, o insconsciente.
- Manda ele ir estudar Matemática, e sai logo da minha frente.
3 Comments:
Este comentário foi removido pelo autor.
As vezes é melhor mandar o inconsciente plantar batatas! Mas se voce disser isso, sabe o que ele lhe dirá ?
Um legítimo grilo falante... :-)
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