Inconsciência
Sob o ângulo cor de rosa
De uma febre vespertina
Ela levanta o queixo e aguarda
Seus dedos muito mal disfarçam
Essa cadente falta de tato
Das estrelas em seus olhos
Se as roupas do varal e as pedras
Secassem sem sol ou aspereza
E nós, passageiros de trem
Andássemos cambaleantes
Rumo ao nosso lugar algum
Seria brincar de metamorfose
Timidez em volúpia escondida
De uma cópia do que fora
Pinceladas de Miró
Punhado de traços escassos
Que seus sonhos reformulam
Ela tem tanto de mim que sou eu
E eu só quero o que não tenho
De uma febre vespertina
Ela levanta o queixo e aguarda
Seus dedos muito mal disfarçam
Essa cadente falta de tato
Das estrelas em seus olhos
Se as roupas do varal e as pedras
Secassem sem sol ou aspereza
E nós, passageiros de trem
Andássemos cambaleantes
Rumo ao nosso lugar algum
Seria brincar de metamorfose
Timidez em volúpia escondida
De uma cópia do que fora
Pinceladas de Miró
Punhado de traços escassos
Que seus sonhos reformulam
Ela tem tanto de mim que sou eu
E eu só quero o que não tenho
6 Comments:
Quando se está de frente para um poema não se deve dizer muitas coisas para não correr o risco de estraga-lo.
você que o diga.
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Very pretty design! Keep up the good work. Thanks.
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