Parei de escrever
Contei as grades lá fora
Afastei um farelo de algo
Olhei as horas de novo
Pela décima vez, eu acho
Balancei o pé cruzando a perna
Engoli com dificuldade
Mais um copo de café
Senti duas novas pontadas
Martelando a minha cabeça
Deu-se outro telefonema
Sobre a droga de aluguel
Mas então tive que rir
Do absurdo da situação
Esperei por nada especial
Rejeitei quem ousou me falar
Levantando, cerrei a porta
Ao noturno vento outonal
Levei minhas mãos aos olhos
Num piscar de inconsciência
Vi-me em vastos campos sem fim
Colhendo jasmins à luz da lua
Afastei um farelo de algo
Olhei as horas de novo
Pela décima vez, eu acho
Balancei o pé cruzando a perna
Engoli com dificuldade
Mais um copo de café
Senti duas novas pontadas
Martelando a minha cabeça
Deu-se outro telefonema
Sobre a droga de aluguel
Mas então tive que rir
Do absurdo da situação
Esperei por nada especial
Rejeitei quem ousou me falar
Levantando, cerrei a porta
Ao noturno vento outonal
Levei minhas mãos aos olhos
Num piscar de inconsciência
Vi-me em vastos campos sem fim
Colhendo jasmins à luz da lua
2 Comments:
Oi, Katinha!
Lindo, simplesmente...
O título, uma ironia para esta última leva quase diária ou justo um chamariz para uma aparente não-relação com o texto?
Intrigante.
E parou mesmo ?
Postar um comentário
<< Home